terça-feira, 21 de junho de 2011

Dias de São Paulo

As sirenes disparam e aguça a nossa curiosidade, as ruas abrigam,abraçam e acolhem aqueles que não atingiram os própios ideais, e essa dor alheia vai tornando-se comum diante dos nossos olhos!
As pessoas correm,disparam,procuram, gritam e ofertam..
As luzes de São Paulo iluminam nossos olhos, que abertos procuram absorver todo aquele novo universso ao nosso redor. embaixo de nossos pés os metrôs se movimentam, acima de nós os aviãos cruzam o céu, como se na outra extremidade houvesse alguém em sua espera. em São Paulo há pessoas que veremos apenas uma vez,outras que esbarramos e nem vemos.
São Paulo resolveu ser diferente, o céu se assumiu cinza em algumas partes,na cidade que se diz tão grande, falta espaço para os carros congestionados e para a população apressada. Todos resolvem sair de casa ao mesmo tempo..mas são poucos os que batem um papo nos passeios,ou melhor, nas calçadas.
O inverno ainda não conseguiu se mostrar para os paulistas,enquanto isso, desfrutam da estação como se tivéssem nas noites frescas de verão. Mas esses dias de São Paulo nos amadurece,nos dão oportunidades, nos desafiam,nos mostram que o mundo é grande demais e que não devemos nos limitar as nossas impressões e nem à comodidade de se viver em uma tranquila cidade.
São Paulo não  oferece limites, deve ser essa a razão de que quando se esta em São Paulo, todos querem ser  livres!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

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Aeroporto

"Eu também, eu também hei de estar no Grande Aeroporto, um dia,
Entre os outros viajantes sem bagagem...
Tu não imaginas como é bom, como é repousante
Não ter bagagem nunhuma!
Porém, no alto-falante,
Serei chamado por outro nome que não o meu...
Um nome conhecido apenas pelos anjos,
Mas eu reconhecerei o meu nome
Como reconheço no espelho a minha imagem de cada dia
E cada chamada será uma súbita, uma maravilhosa revelação.
Menos
Para umas poucas criaturas...
Aquelas criaturas que mereceram ser conhecidas
Ainda nesse mundo
Ainda nessa vida
Pelo seu nome único e verdadeiro!"
- Mario Quintana