E lua, como uma lanterna de Deus estava a me vigiar, não permitindo que eu fechasse os meus olhos, não permitindo que eu ousasse desistir. Eu permanecia ali, com o corpo encostado na desconfortável poltrona, a encarar as pessoas no escuro,com os olhos semi abertos e inundados por aqueleas lágrimas pesadas. Pela janela eu os via,e tentava omitir a minha dor, tentava disfarçar aquelas lágrimas e inultimente eu tentava esboçar um força, que naquele momento, eu não mais possuía.
A medida que eu me distanciava, tentava superar aqueles meus segundos covardes, tentava encontrar a razão para minha partida, tentava me convencer de que iria valer a pena e que até mesmo um dia, talvez, eu viesse a sentir falta daquilo.
Eu adormeci encarando aquela lanterna branca, e esperei estar em casa quando voltasse a abrir meus olhos. Porém, eu estva longe de casa, aquela lua branca já havia ido embora e deixado as coisas de certa forma, bem claras pra mim. Havia amanhecido e eu precisa enfrentar os meus famintos leões.
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